Atenção! O Portal dos Bancários RS utiliza cookies neste site, eles são utilizados para melhorar a sua experiência de uso e estatísticos.

Diversidade | 27/06/2022
Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, para reflexão e respeito

Nesta terça-feira, 28 de junho, em todo o mundo ocorrem celebrações pelo Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, também conhecido como Dia do Orgulho Gay. A data é importante para a reflexão sobre a igualdade de direitos entre as pessoas em qualquer situação, o respeito à diversidade e o combate a toda forma de discriminação e, em especial, à LGBTfobia.

A LGBTfobia, muitas vezes referida como homofobia, é a discriminação, aversão, ódio ou ato de agressão, por iniciativa individual ou coletiva, baseada na crença preconceituosa da inferioridade das pessoas LGBTQIA+ em relação à chamada heteronormatividade, ou a forma de pensar que marginaliza os relacionamentos afetivos que não sejam heterossexuais.

A secretária da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Bianca Garbelini, observa que “a sociedade ainda é cis-heteronormativa, ou seja, quer impor como norma quem devemos amar e como devemos nos apresentar perante ela”. Para Bianca, também militante LGBTQIA+, “quando uma pessoa LGBTQIA+ quebra essa norma, na questão afetivo-sexual ou na identidade de gênero, existe a reação violenta por parte dos que não aceitam a diversidade. Por isso, dizemos que nossa existência é política, porque todos os dias resistimos à violência para defender nosso direito de ser e amar quem quisermos”.

É crime

A LGBTfobia foi responsável por 316 mortes no Brasil, só em 2021, segundo Dossiê de Mortes e Violências contra LGBTI+, preparado pelo Observatório de Mortes e Violências LGBTI+. O número mostra um crescimento de 33% desse tipo de crime no período de um ano no país. As entidades ligadas à comunidade LGBTQIA+ estimulam todos a denunciar qualquer crime por discriminação ou agressão contra vulneráveis. Um dos caminhos é o disque 100, do Governo Federal.

Várias organizações que atuam em defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+ também possuem canais de atendimento e orientação a vítimas de toda forma de violência, como o Grupo Gay da Bahia, a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT).

Para Adilson Barros, da direção executiva da Contraf-CUT, “sempre será necessário falar sobre a situação da comunidade LGBTQIA+, uma vez que sofremos diariamente com o preconceito, exclusão, violação de direitos e dificuldade de acesso à educação e ao mercado de trabalho”. Adilson, que também é militante LGBTQIA+, lembra que, “apesar da criminalização da LGBTfobia pelo Supremo Tribunal Federal, em 2019, os casos de violência aumentaram por ausência de políticas públicas e pelo discurso de ódio vindo daqueles que preferem atacar os que pensam e desejam uma sociedade inclusiva e sem preconceito”.

Mapa da cidadania

A ABGLT oferece em seu site o Mapa da Cidadania, com um importante conjunto de orientações e informações sobre serviços, ferramentas jurídicas e órgãos de apoio à diversidade sexual e de gênero, existentes em todo Brasil. O mapa é muito organizado, objetivo e fácil de usar: basta acessar o link acima e clicar no nome do estado onde você está.

Rebelião de Stonewall Inn

A data de 28 de junho, como Dia do Orgulho LGBTQIA+, tem origem num ato de resistência à repressão policial em 1969, no bairro Greenwich Village, de Nova York, que é marcado pela convivência pacífica de diversidades étnica e sexual. Nesse dia, o bar Stonewall Inn, voltado à comunidade LGBTQIA+, foi alvo de uma inspeção por conta de seu público, na qual 13 pessoas foram detidas, entre funcionários e clientes.

Quando uma mulher foi agredida na ação e pediu socorro, pessoas que circulavam pela região juntaram-se para defendê-la. A reação popular cresceu, e os policiais tiveram que se refugiar dentro do bar, até que chegasse reforço das forças de segurança. As manifestações mobilizaram milhares de pessoas e seguiram na cidade por cinco dias, contra a perseguição policial e a discriminação generalizada contra a comunidade LGBTQIA+. O episódio ficou conhecido como Rebelião de Stonewall Inn.

Fonte: Contraf-CUT

OUTRAS MATÉRIAS
#RETIRADADEDIREITOS | 17/05/2024
Live vai debater proposta da Caixa e Funcef sobre equacionamento
Será na segunda-feira, dia 20 de maio, às 16h, pelo Youtube da Fenae.
#CAIXA | 17/05/2024
Proposta para empregados e dependentes PcDs é insuficiente
Banco apresenta proposta voltada ao conjunto de empregados, não algo que atenda o público específico; representação dos trabalhadores aponta erros da proposta e cobra calendário de negociações para tratar desta e das demais reivindicações.
#FAKENEWS | 17/05/2024
Febraban divulga informação falsa sobre suposta doação de dinheiro à população do RS
Entidade divulgou nas redes sociais que os bancos "doaram" verbas para as vítimas da enchente, quando na verdade estão oferecendo crédito com taxas diferenciadas.